O individuo
Numa noite escura sob o luar,
O fulano decide avançar.
Passo seguro e sedento de desejo
Avançou decidido atacou sem pejo.
Barba rala e corpo arqueado,
Aspecto sujo, um ser degradado.
Vestido de negro, todo encharcado,
Avista o primeiro que ia ser premiado.
De gabardina escura e seringa na mão
Atirou-se a ele não lhe teve perdão.
Sacou-lhe a carteira, limpou-a voraz,
Atirou para a valeta, nem olhou para trás.
Com o lucro do furto foi investir,
Um preço elevado que custa engolir.
Não há problema se tiver que ser,
Sujeito do meio consegue o que quer.
Gaba-se aos seus do furto realizado;
A polícia tem medo de um cigano drogado.
O povo fartou-se, uniu-se arma na mão,
Hoje ficou-se, é cadáver no chão.
sábado, 29 de outubro de 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário