sexta-feira, 6 de outubro de 2006



Só na dor é que te lembras que estás vivo

Parece que estás num sonho
E tudo corre bem.
Desvias-te das balas, das armadilhas,
Não deves nada a ninguém.
Escolhes quem tu queres,
Dominas os demais,
Espalhas charme e magia
Mas precisas sempre mais.
Conta-me histórias que viveste
E mente-me sem pudor,
Vou fingir que sabes tudo,
Que já saboreaste o amor.
Haja o dia que conheças
A metade que perdeste.
Foste sendo provado,
Tudo não passou de um teste.
A vida mais não é que um jogo
E se não pagaste o crédito,
É momento em que perdes
Que finalmente paras e pensas:
Todos temos de assentar um dia.

Sem comentários: