domingo, 7 de janeiro de 2007



Declaração

A todos os meus, para quem me ama e a todos os que me querem.
Obrigado por existirem, para que fique registado:
Sou sentimentalista e choro, deixo-o bem claro;
Sabem todos quem o são e o que me dizem,
Sou mais um vosso irmão e não deixo que vos pisem.
Nós não somos do mesmo sangue nem precisamos,
O que interessa é o sentimento, é aquilo que nós damos;
E estamos uns para os outros como na tropa,
Por curto que seja o saco não fica ninguém de fora;
Há sempre mais um prato, um copo ou uma cama,
Sei que se precisar vos chamo e ninguém reclama.
Passamos a semana ou um mês sem nos ver,
Nem sei que verso é este, puto, só mesmo pa' encher…
Cada um com sua vida, cada um na sua cidade
Mas somos tipo elo bem ao estilo de irmandade.
Não temos o anel nem promessa de amor eterno
É a amizade que une, imune ao mal externo.
Sem espaço para a inveja ou azo ao cinismo,
Quem não quer não aparece e não há stress nisso.
A todos os meus manos, desejo do futuro
Essa vida preenchida e bolso com conteúdo.
Continuem como são e gozem os enfermos,
Eu faço a minha parte, encontramo-nos no inferno.
Sempre disponível estilo número de emergência,
Seja para o que for já sabem, corta a minha ausência.

4 comentários:

Godinho, Carlos disse...

Aí está o mano a distribuir jogo...

Em grande :)

Anónimo disse...

"e a todos os que me querem"
Oh pah como também falas de mim no teu texto senti-me quase que obrigada a deixar um comentário =')
Mega LOL :D

Parolo :)**

Anónimo disse...

merece mesmo um comentário...gostei do texto pk se identifica com a amizade que tenho cm a minha "trupe"....escreves de forma bastante simples mas que toca e transmite exactamnte o k sentes ..espero

Anónimo disse...

lindas palavras... :')