No fio da navalha
Amar e chorar a morte,
Que dualismo pertinente,
Mas que pelo alto porte
Já terei algo em mente.
Se um dia me julgar forte
E ansiar encontro ardente,
Se não encontrar o Norte
O destino que me tente…
Jogar e atirar à sorte,
Que método deprimente,
Numa estocada torpe
Finarei no dia assente.
E o jornal que reporte
Este infeliz incidente.
A lembrança num recorte
Fica meu passado assente.
Não exista quem entorte
A vera história vigente,
Haja ser que me conforte
Nesta viagem decadente.
domingo, 18 de março de 2007
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