Larguem-me
Que sorrisos são esses que me cegam,
Não vêem que já me consumi?
A compaixão alheia não atenua
A dor do vazio que há aqui.
Riam leigos que não sabem
A temática do Amar,
Sendo a droga mais barata,
A mais difícil de largar.
Chorem todos os que sabem
O impossível da perfeição,
Todos os que provaram a dor
Que tocaram a solidão.
Que olhares esses me intimidam
Na vergonha insisto em afogar,
Larguem o tolo ao abismo,
Loucos os que insistem em voar.
Livres os que sonham o destino,
Alienados vivem na sua paz.
Quando caiem n’A Verdade,
Sucumbem à vertigem.
sexta-feira, 28 de abril de 2006
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