sábado, 3 de março de 2007



Desamparado frio

Sinto tanto frio quando me largas só,
Sinto-me tão vazio quando tu me deixas.
O sol não me aquece quando tu não estás
E as estrelas caiem quando tu te afastas.

Deito-me acordado e espero que me chames,
Sonho-te a meu lado e quero que me toques.
Acordo suado e deslizo a mão pela cama
E choro sentado ao sentir o leito vazio.

Lembraste de mim quando te vais deitar?
Também sofres assim ou já não queres voltar?
Eu já disse o que sentia e que quero mudar,
Explica-me o que fiz que prometo tentar.

O que se passou, o que nos aconteceu?
Foi quando se tornou sério que o caso cedeu.
Que fuga foi esta ou será acto de coragem?
Mais vale não apareceres se não queres seguir viagem.

Serás boa demais ou não me mereces a mim?
Pois já começo a gostar de não te ter aqui.
O sol não me aquece quando tu não estás,
Mas parece que vou ter que me habituar…

1 comentário:

Anónimo disse...

É melhor a dura realidade que a falsa ilusão..